Se você pensa…
- Se você pensa que eu queria muito poder andar e ser independente…
- Se você pensa que eu sonho em sentir o vento na cara e “deitar” numa curva, pilotando uma Kawasaki Ninja, a 150km por hora…
- Se você pensa que eu gostaria de cavalgar pelos campos verdejantes, domando um puro-sangue inglês negro…
- Se você pensa que eu tenho uma vontade enorme de abraçar forte as pessoas que eu amo…
- Se você pensa que eu me pego pensando como seria se eu pudesse correr, pedalar e nadar com minha filha…
- Se você pensa que eu gostaria de coçar o nariz e limpar as lágrimas do meu rosto sozinho, em qualquer lugar e hora…
- Se você pensa que eu desejaria fazer tudo isso e muito mais, saiba que…
Você está completamente certo!
Sim, eu administro minha vida e lido com a deficiência e a limitação física de forma leve, tranquila e com bom humor, mas isso não significa que sou apático, letárgico ou indiferente em relação aos meus sentimentos.
Também não posso ser desonesto ou hipócrita comigo mesmo, sufocando e não expressando meus desejos. Aceitar e acolher nossas dores e frustrações é fundamental para conquistarmos a harmonia interior… e se não for possível ser feliz, esteja feliz, porque o sofrimento é uma simples questão de opção.
O caminho para chegar a esta conclusão?
Autoconhecimento.