COMO NASCEU O LIVRO “PAI DE RODINHAS”

 Uma história de vida que foi parar nas redes sociais, que virou um sonho, que se transformou em um livro! 

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Depois que parei de pintar (contra minha vontade), precisei continuar “oxigenando” meu cérebro e minha imaginação! Eu precisava, de alguma forma, dar vazão às emoções e energia acumuladas, que nunca foram moderadas e nem fáceis de serem traduzidas e expelidas.
Digitando com meu mouse trackball através do teclado virtual do Windows, comecei então a escrever, escrever e escrever. Primeiramente, opiniões a respeito de temas relacionados ao cotidiano das pessoas com deficiência, baseando-me nas minhas próprias vivências.
Não demorou muito tempo para descobrir e definir meu estilo de linguagem na escrita, que pode ser entendido como “teatral, com fortes pitadas de humor e deboche”, ou seja, um reflexo do meu jeito de ser e de me relacionar no dia a dia. Eu acredito que a vida deve ser curtida com leveza e, rir de si mesmo, ou fazer piada da própria desgraça, é sinal de inteligência, sensibilidade e autoestima elevada.
Após o nascimento de Lavínia, comecei a relatar sobre esta maravilhosa e fantástica viagem chamada Paternidade, registrando os momentos vividos entre nós três e principalmente entre eu e ela, com foco na minha participação ativa e adaptada como pai, afinal, ser um pai de rodinhas requer criatividade e muitas adaptações. E quem disse que força física é um pré-requisito para poder amar e educar um filho?
Eu relatava sobre o nosso cotidiano, passeios, brincadeiras e tantas outras experiências aparentemente bobinhas, contudo intensas e muito significativas… porque a maior alquimia da vida é transformar simples instantes em grandes experimentações e aprendizados!
Com essa nova atividade – e ferramenta de expressão – que me distraía durante as tardes (não tão prazerosa como a pintura, mas que preenchia parcialmente o vazio deixado por ela), pressenti, numa certa ocasião, que havia chegado a hora de tirar da gaveta um antigo projeto pessoal, já empoeirado e quase esquecido, iniciado há mais de 12 anos, com a ajuda de um amigo: Meu livro autobiográfico.
Juntei as anotações feitas pelo Afonso com todos os textos produzidos recentemente e, então, divulgados somente nas redes sociais. Coloquei tudo no meu liquidificador mental e, depois de um brainstorm que durou semanas, comecei a vislumbrar a produção do livro “Pai de Rodinhas”, que se materializou em janeiro de 2019, graças ao empenho de outro amigo, Reginaldo, que acreditou e investiu no meu sonho.
Todas essas circunstâncias me levaram a escrevê-lo, porém, outras justificativas sustentaram sua realização… e é sobre elas que vou falar agora.
Eu nunca tive a pretensão de criar uma obra literária. Meu propósito consistiu, sobretudo, em valorizar minhas origens, homenagear meus familiares e presentear minha filha com algo especial, significativo e eterno, também foram minhas intenções!
Quando ela estiver longe de mim e, por algum motivo, quiser me “ouvir”, poderá abrir este seu “manual de instruções”, o qual, antes de tudo, servirá para lembrá-la que a vida é maravilhosa e deve ser constantemente celebrada. Ela poderá recordar situações vividas em sua infância e conhecer as histórias que a antecederam, inclusive a trajetória – sofrida e alegre – de seus antepassados.
“Pai de Rodinhas” não é um livro de autoajuda e muito menos traz uma receita para a felicidade e superação de obstáculos. Numa tentativa de derrubar paradigmas e mudar o olhar que grande parte da sociedade tem em relação às pcd’s, eu convido o leitor – quase sempre de maneira provocativa e irônica – a refletir não só sobre questões inerentes a este universo no qual eu pertenço, mas também à nossa própria existência e o poder “invisível” de nossas escolhas! Até os episódios mais “pesados” são relatados com leveza e naturalidade. Enfim… eu falo da (minha) vida como ela é, sem pudor e sem vergonha.
Durante esta atual jornada terrestre, optei por caminhos certos e errados, e como qualquer outra pessoa, experimentei conquistas e derrotas, vivi momentos de alegria e de tristeza. Sim, superei desafios e contornei os obstáculos que não puderam ser removidos, sempre me adaptando às situações adversas, mas eu nunca me vangloriei disso e nem fiz comparações, porque ninguém é melhor do que ninguém, somos apenas diferentes. Quem me conhece já sabe que não me considero um exemplo de superação, pois, como ser humano, tenho defeitos e qualidades, forças e fraquezas.
Com uma linguagem simples e descontraída, eu também apresento minhas concepções sobre inclusão, arte, diversidade, voluntariado, política, educação, amizade, família e, especialmente, paternidade.
Definitivamente, não é uma leitura ideal para quem procura narrativas estereotipadas, recheadas de dramas ou ainda fórmulas motivacionais, e sim para quem quer se divertir e se emocionar!
Portanto, viaje conosco e mergulhe em nossas aventuras, sem pré-conceitos!

Livro: “Pai de Rodinhas”
Editora: Mogiana Produções Culturais;
Produção executiva: Reginaldo Leme;
Artes gráficas e diagramação: Nosbielg Pires;
Prefácio: Josie Conti;
Patrocinadores: YPÊ – Química Amparo, RMC Estética e Saúde, CONTIoutra.com, Fernandez Indústria de Papel, Unimed Amparo, Unicred Campinas e UniJÁ EAD – UniFAJ.

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A vida é da cor que a gente a pinta.